Meios Navais
Os meios da Marinha baseiam-se na ideia do equilíbrio, sustentada coerentemente na diversidade de capacidades, permitindo fazer face aos múltiplos desafios colocados por uma envolvente internacional muito dinâmica e imprevisível. Desta forma, os meios da Marinha visam manter um equilíbrio de capacidades, evitando uma especialização excessiva que levaria ao abandono de valências, essenciais à afirmação dos interesses nacionais no mar.
Fragata F330 NRP Vasco da Gama
O NRP Vasco da Gama foi construído em 1990, nos estaleiros da Blohm & Voss (Hamburgo, Alemanha), sendo o primeiro de três navios da Classe “Vasco da Gama”. Este navio baseia-se no projeto MEKO 200 da Blohm & Voss, que também foi adotado pela Austrália, Nova Zelândia, Turquia e Grécia, sendo a variante portuguesa conhecida como MEKO 200PN. Uma das principais vantagens do projeto MEKO 200 que o tornou cobiçado por vários países é a sua construção modular, o que permitiu equipamentos diferentes nas fragatas de vários países, assim como facilita upgrades futuros. Desde o seu aumento ao efetivo da Armada, em 18 de janeiro de 1991, tem representado o País e os interesses nacionais em vários cenários, designadamente em Angola, mar Adriático, Guiné-Bissau, Timor-Leste, mar Mediterrâneo e costa da Somália.
Fragata F331 NRP Álvares Cabral
O NRP Álvares Cabral é o segundo navio da classe Vasco da Gama e foi o primeiro a ser concebido nos estaleiros navais da HDW, em Kiel. Foi adicionado ao efetivo dos navios da Marinha no dia 24 de maio de 1991. No âmbito de contributo de Portugal para garantir a segurança marítima internacional, o NRP Álvares Cabral tem participado em diversas operações no âmbito da NATO e UE, de salientar: Operação da NATO "Active Endeavour" de combate ao Terrorismo no Mediterrâneo; Operação da NATO "Ocean Shield" de combate à pirataria na região do Corno de África; Operação da UE "Atalanta", de combate à pirataria na Somália; Diversas participações no Operational Sea Training (OST), no Reino Unido, de certificação da operacionalidade para combate.
Fragata F332 NRP Corte-Real
O NRP Corte-Real foi construído, em 1991, nos estaleiros HDW (Kiel, Alemanha), tendo sido o terceiro navio da classe Vasco da Gama. Foi aumentado ao efetivo da Marinha Portuguesa em 22 de novembro de 1991, numa cerimónia em que a sua madrinha foi a Sra. Doutora Maria dos Anjos Nogueira, esposa do então Ministro da Defesa Nacional Dr. Fernando Nogueira. O navio largou de Kiel em finais de janeiro de 1992, para atracar pela primeira vez em território nacional no dia 1 de fevereiro de 1992, no Porto de Praia da Vitória na Ilha Terceira, Açores. O NRP Corte-Real é um navio escolta oceânico do tipo fragata, que se caracteriza por ser uma plataforma de média dimensão e tonelagem, dispondo de significativa polivalência em sistemas de comando, controlo e comunicações, armas e sensores, de grande versatilidade de emprego, boa auto-sustentação e cujo potencial combatente assume a plenitude quando integrado em forças navais. Até à presente data, a Fragata Corte-Real já realizou cerca de 35.250 horas de navegação, ou seja, cerca de 4 anos continuamente no mar, tendo percorrido 430.374 milhas náuticas, a que correspondem cerca de 20 voltas ao mundo.
Fragata F333 NRP Bartolomeu Dias
O NRP Bartolomeu Dias (Ex-HNLMS Van Nes) foi lançado à água em 16 de maio de 1992, após a construção no estaleiro de Schelde Group (Holanda). Foi aumentado ao efetivo da Marinha Portuguesa em 16 de janeiro de 2009, como o primeiro navio da classe Bartolomeu Dias. O NRP Bartolomeu Dias tem, como principal missão, a luta anti-submarina, podendo ser empenhado em missões combatentes e não combatentes, de onde se destacam a participação na EUROMARFOR, Operação Manatim ou NATO Operation Sea Guardian.
Fragata F334 NRP D. Francisco de Almeida
O NRP D. Francisco de Almeida é o segundo navio da classe Bartolomeu Dias. Foi construído nos estaleiros Royal Koninklijen Marine, tendo sido o sétimo navio da classe Karel Doorman ao serviço da Marinha Holandesa. Foi aumentado ao efetivo da Marinha Portuguesa em 15 de janeiro de 2010. A D. FRANCISCO DE ALMEIDA já participou em inúmeras missões e exercícios nacionais e internacionais, com especial destaque para o dispositivo de segurança aéreo e naval durante a celebração da missa realizada no Terreiro do Paço em 2010 pelo Papa Bento XVI, a operação Ocean Shield em 2011, integrada na Força Naval da NATO, participando ativamente nas ações de combate à pirataria na zona da Somália, integração como Navio Chefe na Standing NATO Maritime Group 1 em 2015, a operação Sea Guardian em 2017, integrada na Força Naval da NATO e a operação Themis em cooperação com a Agência Europeia FRONTEX.
Reabastecedor A5210 NRP Bérrio
O NRP Bérrio foi construído nos estaleiros Swan Hunter em Wallsend-on-Tyne no Reino Unido, tendo sido lançado à água a 11 de novembro de 1969. Entrou ao serviço da Royal Fleet Auxiliary (RFA) em 15 de julho de 1970. Foi adquirido e aumentado ao efetivo dos navios da Armada Portuguesa em 31 de março de 1993, com o objetivo de substituir o NRP São Gabriel, tendo sido batizado com o nome NRP Bérrio. Navio fundamental para a sustentação de uma Força Naval no mar garantindo apoio logístico a diversas Forças Navais nacionais ou aliadas. Por rotina, participa em exercícios nacionais e internacionais, sendo fundamental para o treino e aprontamento de outras unidades navais. Participou em diversos teatros de operações e missões no âmbito do apoio à política externa do Estado, nomeadamente: Operação "Sharp-Guard" no Mar Adriático, em 1995, Operação humanitária na República da Guiné-Bissau, em 1998, Operação Manatim, em 2012, pronto para evacuar da Guiné-Bissau cidadãos nacionais e de países amigos.
Submarino NRP Arpão
O NRP Arpão foi construído entre 2007 e 2010 nos estaleiros da HDW (Kiel, Alemanha), sendo o segundo dos dois submarinos da classe Tridente. O NRP Arpão foi construído no estaleiro alemão Howaldtswerke-Deutsche Werft (HDW), em Kiel. Iniciada a construção em 2005, foi batizado e lançado a agua em 19 de junho de 2009, tendo como madrinha a dra. Maria Barroso. Entregue a Marinha Portuguesa em 22 de dezembro de 2010 chegou pela primeira vez a Base Naval de Lisboa em 30 de abril de 2011, tendo como seu primeiro comandante o capitão-tenente Nuno Baptista Pereira. Desde então o Arpão esteve integrado no dispositivo de forças nacionais tendo realizado a primeira integração de um submarino português numa forca naval permanente da OTAN em 2012. a destacar ainda a sua participação por duas ocasiões na forca naval da UE no mediterrâneo em missão humanitária, a operação SOPHIA. Para alem das vigilâncias da área marítima de interesse nacional e colaboração com outras agencias e autoridades do estado, participou ainda em diversos exercícios internacionais como: SPONTEX, FOST, REP e NOBLE MARINER.
Submarino NRP Tridente
O NRP Tridente foi construído entre 2007 e 2010 nos estaleiros da HDW (Kiel, Alemanha), sendo o primeiro de dois submarinos da classe Tridente. A reduzida assinatura acústica, eletromagnética e térmica transforma-o num dos submarinos convencionais mais furtivos do mundo, impossíveis de detetar sem recurso a elevados meios de superfície, munidos de sensores sofisticados de última geração, com operadores muito treinados, em condições ambientais favoráveis. Desde o seu aumento ao efetivo, em 17 de Junho de 2010, tem vindo a efetuar diversas missões de vigilância da área marítima de interesse nacional e participado em diversos exercícios nacionais, internacionais e NATO. Destaca-se também a 1ª travessia do oceano Atlântico até aos EUA de um submarino Português.
Corveta F487 NRP João Roby
A corveta João Roby foi construída nos estaleiros da Factoria de Cartagena, sendo o segundo navio da classe Baptista de Andrade, que compreendia quatro unidades. Foi entregue à Marinha em 18 de março de 1975 sendo, atualmente, o único navio desta classe ao serviço da Marinha Portuguesa. Navio escoltador oceânico ligeiro do tipo “corveta” e desempenha, principalmente, missões de interesse público no âmbito da segurança e autoridade do estado no mar. Foi construído em Espanha nos estaleiros de Cartagena sobre planos de construção inteiramente nacionais. Os navios do tipo corveta atualmente enquadram-se no tipo de missões de segurança marítima e salvaguarda da vida humana no mar – os navios efetuam missões de busca e salvamento marítimo numa vasta área marítima, patrulha e vigilância no espaço marítimo sob jurisdição nacional, ZEE (Capacidade Oceânica), missões de Busca e Salvamento (SAR – Search and Rescue), proteção e fiscalização da pesca e dos seus recursos, execução de ações de socorro e assistência em situações de calamidade ou acidente, em colaboração com o Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil, participação em exercícios nacionais e internacionais, conjuntos e combinados e missões e exercícios de combate à poluição.
Corveta F471 NRP António Enes
A Corveta António Enes faz parte de uma série de seis navios que constituem a classe João Coutinho, tendo sido construído nos estaleiros Bazan em San Fernando - Cadiz, Espanha. Entrou ao serviço da Marinha Portuguesa no dia 18 de junho de 1971. Navio vocacionado para desempenhar, principalmente, missões de interesse público no âmbito da segurança e autoridade do estado no mar. Representou os interesses nacionais em vários cenários, designadamente Moçambique, Angola, Guiné e Cabo Verde. Tem como missão principal a vigilância, busca e salvamento marítimo, fiscalização dos espaços marítimos sob jurisdição nacional. Tem Participado em vários exercícios nacionais, internacionais e viagens de instrução dos cadetes da Escola Naval.
Patrulha Oceânico P360 NRP Viana do Castelo
O Navio Patrulha Oceânico Viana do Castelo foi construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 30 de dezembro de 2010. Foi concebido como navio não combatente, e destina-se prioritariamente a exercer funções de autoridade do Estado e a realizar tarefas de interesse público nas áreas de jurisdição ou responsabilidade Nacional. Navio particularmente vocacionado para atuar na zona económica exclusiva nacional desenvolvendo tarefas de busca e salvamento Marítimo, fiscalização da pesca, controlo dos esquemas de separação de tráfego, prevenção e combate à poluição marinha, prevenção e combate a atividades ilegais como o narcotráfico, imigração ilegal, tráfico de armas e outros ilícitos, em colaboração com outras autoridades nacionais.
Patrulha Oceânico P361 NRP Figueira da Foz
O Navio Patrulha Oceânico Figueira da Foz foi construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 25 de novembro de 2013. Com deslocamento de 1850t e guarnição de 44 elementos foi concebido como navio não-combatente e destina-se prioritariamente a exercer funções de autoridade do estado e a realizar tarefas de interesse público nas áreas de jurisdição ou responsabilidade nacional. Navio particularmente vocacionado para atuar na zona económica exclusiva nacional, tendo também capacidade para cooperar em operações militares de baixa intensidade, prestar apoio humanitário, efetuar lançamento de minas e transporte de forças militares de pequenas dimensões, entre outras. Até à data o navio participou em varias missões de busca e salvamento no continente e Arquipélago da Madeira e dos Acores, exercícios navais nacionais, acompanhamento e vigilância de navios não-NATO em águas nacionais, missões de apoio humanitário no âmbito da agência FRONTEX, missões de fiscalização marítima do Atlântico Norte (NAFO) e missão de cooperação técnico-militar (MAR ABERTO 2015).
Patrulha Oceânico P362 NRP Sines
O Navio Patrulha Oceânico Sines foi construído nos Estaleiros do Consórcio West Sea/Edisoft em Viana do Castelo e foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 6 de julho de 2018. Foi concebido como navio não combatente e destina-se prioritariamente a exercer funções de autoridade do Estado e a realizar tarefas de interesse público nas áreas de jurisdição ou responsabilidade nacional. Navio particularmente vocacionado para atuar na zona económica exclusiva nacional desenvolvendo tarefas de busca e salvamento Marítimo, fiscalização da pesca, controlo dos esquemas de separação de tráfego, prevenção e combate à poluição marinha, prevenção e combate a atividades ilegais como o narcotráfico, imigração ilegal, tráfico de armas e outros ilícitos, em colaboração com outras autoridades nacionais.
Patrulha Oceânico P363 NRP Setúbal
O Navio Patrulha Oceânico P363 NRP Setúbal, da classe Viana do Castelo, foi construído pelos estaleiros West Sea em Viana do Castelo, e entregue à Marinha Portuguesa a 28 de dezembro de 2018. Navio particularmente vocacionado para atuar na zona económica exclusiva nacional desenvolvendo tarefas de busca e salvamento Marítimo, fiscalização da pesca, controlo dos esquemas de separação de tráfego, prevenção e combate à poluição marinha, prevenção e combate a atividades ilegais como o narcotráfico, imigração ilegal, tráfico de armas e outros ilícitos, em colaboração com outras autoridades nacionais. Até à data participou na missão do Golfo da Guiné, no âmbito da Iniciativa Mar Aberto, no continente africano, envolvendo ações de patrulhamento, e de treino e formação em São Vicente com elementos da Guarda Costeira de Cabo Verde, antes de ter regressado a Portugal, após uma missão de três meses.
Patrulha P1146 NRP Zaire
O NRP Zaire é o sétimo de dez navios patrulhas da classe Cacine, construído nos Estaleiros Navais do Mondego na Figueira da Foz, foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada a 22 de dezembro de 1971. O N.R.P. Zaire foi construído nos Estaleiros navais do Mondego na Figueira da Foz e aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 22 de dezembro de 1971. É o sétimo dos dez navios da classe Cacine. Construído para operações de patrulha costeira e dos rios em África, viria a efetuar um conjunto de missões que compreendem a fiscalização marítima, a repressão do contrabando, a busca e salvamento, o controlo da poluição no mar e o apoio às populações e organismos civis. Apesar da intensa taxa de operacionalidade e da sua longa vida, o N.R.P. Zaire continua a navegar, desta vez, regressando a África, designadamente numa missão de capacitação da guarda costeira de São Tomé e Príncipe, enriquecendo a sua história, contribuindo para o esforço de segurança marítima no Golfo da Guiné e dignificando Portugal no mar.
Patrulha P590 NRP Tejo
O NRP TEJO é um navio patrulha costeiro. Neste âmbito, desempenha missões de patrulha, vigilância, controlo e fiscalização dos espaços marítimos sob soberania, jurisdição e responsabilidade nacional, assim como a busca e salvamento marítimo nas áreas marítimas sob responsabilidade nacional (SRR). Os Navios Patrulha Costeiros, enquanto meios do Sistema de Forças (SF), podem ser empregues, com os condicionalismos que lhes estarão inerentes, fora da área normal de operações. A área normal de operação compreende os espaços marítimos sob soberania, jurisdição e responsabilidade nacional, com incidência na faixa costeira continental e do arquipélago da Madeira. Participam também no plano da cooperação nacional e internacional, em ações conjuntas e combinadas visando a segurança nos espaços marítimos e a fiscalização no âmbito de acordos internacionais relativos à exploração dos recursos naturais e às fronteiras.
Patrulha P591 NRP Douro
O NRP Douro é o segundo Navio Patrulha Costeiro da classe Tejo. É um patrulha modelar do tipo STANFLEX 300, construído na Dinamarca em 1994 como navio de combate, sendo um dos 14 navios construídos entre 1985 e 1996. Fazia parte de uma esquadra com capacidades polivalentes, dividida por três séries, consoante o tipo de missão principal a que se destinavam. O NRP DOURO, construído em fibra, foi aumentado ao efetivo dos navios de guerra em 2015, após ter sido alvo de uma exigente revisão nos estaleiros do Arsenal do Alfeite S.A., o NRP Douro recebeu a sua Bandeira Nacional em 07 de abril de 2017, tendo sido prontamente empenhado no cumprimento de missões de interesse para o pais, quer em águas nacionais quer em águas internacionais. As principais missões do navio são a fiscalização e controlo das águas sob jurisdição Nacional e a Busca e Salvamento Marítimo.
Patrulha P592 NRP Mondego
O NRP Mondego é o terceiro navio da classe Tejo e foi aumentado ao efetivo dos navios da Marinha Portuguesa em 5 de maio de 2016. Integra um conjunto de cinco navios adquiridos à Marinha Real Dinamarquesa substituindo os navios de patrulha costeira da classe Cacine, que operam há mais de 45 anos ao serviço de Portugal. O NRP Mondego, (ex-GLENTEN - P550) esteve ao serviço da Marinha Real Dinamarquesa entre fevereiro de 1992 e outubro de 2010, tendo sido posteriormente vendido a Portugal em outubro de 2014 e rebatizado com o nome de NRP Mondego (P592). Após um período de reconfiguração e modernização com recurso à indústria nacional, nos estaleiros navais do Arsenal do Alfeite S.A., o NRP Mondego integrou o dispositivo naval do Sistema de Forças e encontra-se apto para desempenhar um vasto leque de missões e tarefas. Este tipo de navios, de patrulha costeira (NPC), têm como missão principal a de busca e salvamento marítimo e fiscalização marítima, com incidência na faixa costeira continental e do arquipélago da Madeira. Para além destas missões, o navio presta apoio a diversas entidades onde se inclui a Autoridade Marítima Nacional (AMN), bem como está apto a prestar apoio à população civil em situações de catástrofe, em articulação com as autoridades de proteção civil. Pode ainda integrar estruturas internacionais, como a agência europeia FRONTEX de controlo da fronteira externa da União Europeia.
Lancha P1150 NRP Argos
O NRP Argos é o primeiro de uma série de três navios construídos em fibra, no Arsenal do Alfeite, que em conjunto com outros dois construídos pela empresa CONAFI – Construção Naval de Fibras, Lda., sediada em Vila Real de Santo António, constituem a classe Argos. As cinco lanchas foram batizadas com o nome de constelações, designadamente Argos, Dragão, Escorpião, Cassiopeia e Hidra. O NRP Argos foi aumentado ao efetivo em 01 de julho de 1991. Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões englobadas na segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira. Do vasto número de missões atribuídas, salientam-se as tarefas executadas no âmbito da busca e salvamento marítimo, patrulha e fiscalização dos espaços marítimos, repressão de ilícitos marítimos em estreita colaboração com outros agentes do Estado e apoio no combate à poluição do mar. Pontualmente participa em exercícios navais nacionais, e efetua missões de proteção de força através da escolta a navios combatentes durante o trânsito em águas confinadas, colabora também no treino de outras unidades navais.
Lancha P1151 NRP Dragão
A lancha NRP Dragão é a segunda de uma classe de cinco à qual foi atribuído o nome de Argos. Lançada à água em 26 de julho de 1991 e entregue em 18 de outubro de 1991, foi projetada e construída nos estaleiros do Arsenal do Alfeite, tendo o casco sido construído nos estaleiros da CONAFI, em Vila Real de Santo António. Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente no patrulhamento e fiscalização das águas sob jurisdição nacional - com maior incidência no mar territorial, colaboração em ações de busca e salvamento marítimo e apoio no combate à poluição. Pontualmente, participa em exercícios navais nacionais e exercícios de oportunidade com navios de guerra de marinhas estrangeiras em trânsito por águas nacionais. Em termos de formação, efetuou estágios de embarque de militares da Guarda Nacional Republicana, no âmbito da preparação para o desempenho de funções a bordo das Lanchas de Vigilância e Interceção ao serviço daquela força de segurança.
Lancha P1152 NRP Escorpião
A Lancha de Fiscalização Escorpião foi lançada à água em 26 de julho de 1991, tendo sido aumentada ao efetivo dos navios da Armada a 26 de novembro do mesmo ano. A lancha Escorpião é a última lancha entregue, de uma série de 3, construídas em fibra no Arsenal do Alfeite, que em conjunto com outras construídas na empresa CONAFI - Construção Naval de Fibras Lda, sediada em Vila Real de Santo António, constituem a classe Argos. Do vasto leque de missões a cargo da Marinha, em tempo de paz, são sem dúvida as denominadas de interesse público que assumem posição de destaque na utilização operacional desta classe de navios. Estas missões, englobadas no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional destacam-se a fiscalização da pesca, a busca e salvamento marítimo, a fiscalização dos esquemas de separação de tráfego marítimo, o controlo da poluição no mar. A fiscalização dos esquemas de separação de tráfego marítimo ao largo dos cabos de S. Vicente, Roca e das Ilhas Berlengas visam disciplinar os movimentos da navegação marítima e evitar a agressão do meio ambiente marinho pelo derrame de hidrocarbonetos, quer como consequência de acidentes marítimos, quer provenientes de ações ilegais deliberadas.
Lancha P1153 NRP Cassiopeia
O NRP Cassiopeia é o primeiro de uma série de dois navios construídos em fibra pela empresa CONAFI – Construção Naval de Fibras, Lda., sediada em Vila Real de Santo António. Foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 11 de novembro de 1991. Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões englobadas no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira. Do vasto número de missões atribuídas, salientam-se as tarefas executadas no âmbito da busca e salvamento marítimo, patrulha e fiscalização dos espaços marítimos, apoio no combate à poluição do mar, repressão de ilícitos (tais como narcotráfico e imigração ilegal) em estreita colaboração com outros agentes do Estado. Pontualmente participa em exercícios navais nacionais, e efetua missões de proteção de força através da escolta a navios combatentes durante o trânsito em águas confinadas, colabora também no treino de outras unidades navais.
Lancha P1154 NRP Hidra
A lancha Hidra é o quinto de uma série de cinco navios da classe Argos. Lançada à água em 26 de julho de 1991 e aumentada ao efetivo em 16 de dezembro de 1991, esta lancha foi projetada pelos estaleiros do Arsenal do Alfeite, tendo sido construída nos estaleiros da empresa CONAFI – Construção Naval de Fibras, Lda. Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões englobadas no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira. Do vasto número de missões atribuídas, salientam-se as tarefas executadas no âmbito da busca e salvamento marítimo, patrulha e fiscalização dos espaços marítimos, apoio no combate à poluição do mar, repressão de ilícitos (tais como narcotráfico e imigração ilegal) em estreita colaboração com outros agentes do Estado. Pontualmente participa em exercícios navais nacionais, e efetua missões de proteção de força através da escolta a navios combatentes durante o trânsito em águas confinadas, colabora também no treino de outras unidades navais.
Lancha P1155 NRP Centauro
A Lancha de fiscalização Centauro, que deu o nome a esta classe de navios, foi aumentada ao efetivo em 21 de março de 2000, tendo os restantes navios da classe entrado ao serviço um ano depois. O NRP Centauro conta com várias missões na Zona Marítima do Centro, Zona Marítima do Sul e efetuou pela primeira vez nesta classe de navios, uma missão na Zona Marítima da Madeira. A Lancha de fiscalização Centauro desempenha missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional. Do vasto número de missões atribuídas, salientam-se as tarefas executadas no âmbito da busca e salvamento marítimo, patrulha e fiscalização dos espaços marítimos, apoio no combate à poluição do mar, repressão de ilícitos em estreita colaboração com outros agentes do Estado (tais como narcotráfico e imigração ilegal). Pontualmente participa em exercícios navais nacionais, e efetua missões de proteção de força através da escolta a navios combatentes durante o trânsito em águas confinadas e colabora também no treino de outras unidades navais.
Lancha P1156 NRP Orion
O NRP Orion foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada, no dia 27 de março de 2001, em cerimónia ocorrida no estaleiro do Arsenal do Alfeite. Esta cerimónia coincidiu com o aumento ao efetivo dos NRP Pégaso e Sagitário. O NRP Orion é o segundo de quatro lanchas de fiscalização rápidas da classe Centauro, projetadas e construídas pelo Arsenal do Alfeite. O NRP Orion é o segundo de quatro lanchas de fiscalização rápidas, concebidas para a fiscalização e controlo das atividades da pesca e diversas missões de interesse público. Desde o seu aumento ao efetivo, tem vindo a ser empenhada em diversas missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado no mar. Ao abrigo de protocolos e acordos estabelecidos, efetuou embarques regulares de elementos do Serviço Nacional de Bombeiros e de militares da Guarda Nacional Republicana. Em 27 de Fevereiro de 2004 concluiu, nos estaleiros do Arsenal do Alfeite, um período de manutenção que incluiu a colocação de mais dois tanques de combustível, aumentando a sua autonomia.
Lancha P1157 NRP Pégaso
O NRP Pégaso é o terceiro navio da Classe Centauro. A sua construção iniciou-se em outubro de 1998, nos Estaleiros Navais do Mondego. No dia 27 de março de 2001 o navio passou ao Estado de Armamento. Esta lancha de fiscalização rápida, de estrutura inovadora (alumínio naval resistente à corrosão), desempenha missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, nomeadamente na patrulha e fiscalização das águas sob jurisdição nacional - com maior incidência no mar territorial. Pontualmente, participa em exercícios navais nacionais e exercícios de oportunidade com navios de guerra de marinhas estrangeiras em trânsito por águas nacionais.
Lancha P1158 NRP Sagitário
O NRP Sagitário é o último de quatro navios da classe Centauro, construídos nos Estaleiros Navais de Mondego e no Arsenal do Alfeite. Desta classe de navios, fazem ainda parte o NRP Centauro, o NRP Orion e o NRP Pégaso. A estrutura desta classe de navios é inovadora, sendo totalmente construída em alumínio naval resistente à corrosão, que tem como enorme vantagem reduzir os custos de manutenção ao longo do ciclo de vida do navio. Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente na patrulha e fiscalização das águas sob jurisdição nacional. O navio tem uma guarnição de 8 elementos, sendo um Oficial, um Sargento e seis Praças.
Lancha P370 NRP Rio Minho
A lancha de fiscalização Rio Minho foi construída no Arsenal do Alfeite em 1991, projetada e especialmente concebida para missões de patrulha em águas pouco profundas, dá nome à classe e ao único navio que a constitui. A sua área de atuação é, por excelência, o Troço Internacional. Numa adequação perfeita ao meio, o NRP Rio Minho, é caracterizado pelo seu reduzido calado e ausência de hélices ou portas de leme. A sua propulsão e governo são assegurados por dois jatos de água omnidirecionais, conferindo uma excelente capacidade de manobra e menores condicionalismos perante os constrangimentos morfológicos e geográficos do meio. A sua compartimentação garante a sobrevivência da lancha mesmo com dois compartimentos contíguos alagados. Esta lancha de fiscalização foi concebida para a patrulha da fronteira fluvial norte de Portugal, principiada em 1864, e tem como missão: Fiscalizar e controlar as águas do Troço Internacional do Rio Minho, a jusante de Valença, e, ocasionalmente, a área costeira adjacente à sua foz, exercer presença naval, executar atos de representação e contribuir para o sistema de salvamento marítimo. A estrutura desta classe de navios é inovadora, sendo totalmente construída em alumínio naval resistente à corrosão, que tem como enorme vantagem reduzir os custos de manutenção ao longo do ciclo de vida do navio. Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente na patrulha e fiscalização das águas sob jurisdição nacional.
Hidrográfico A522 NRP D. Carlos I
O NRP D. Carlos I foi construído nos Estados Unidos da América pela “Tacoma Boat Company”, tendo sido lançado à água em 30 de janeiro de 1989 com o nome “USNS AUDACIOUS”. Esteve ao serviço da Marinha dos EUA até 1995 e foi transferido para a Marinha Portuguesa em dezembro de 1996. O NRP D. Carlos I tem funções de navio hidrográfico e oceanográfico. Foi construído como navio de vigilância anti-submarina e enquanto esteve ao serviço da marinha americana a sua missão consistiu na recolha e na transmissão de informação acústica, utilizando um sistema com sensores passivos rebocados. Desativado em 1995, foi transferido para a Marinha em 9 de dezembro de 1996, passando ao estado de armamento com o atual nome em 28 de fevereiro de 1997. Após a chegada a Portugal foi adaptado às atuais funções de navio hidrográfico e oceanográfico no Arsenal do Alfeite, tendo posteriormente efetuado duas novas adaptações, entre 2001/04 e entre 2008/10. O NRP D. Carlos I é um navio hidrográfico que tem como missão apoiar a execução das atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico relacionadas com as ciências e as técnicas do mar, tendo em vista a sua aplicação prioritária em operações militares navais, designadamente nas áreas da hidrografia, da cartografia hidrográfica, da segurança da navegação, da oceanografia e da defesa do meio marinho.
Hidrográfico A523 NRP Almirante Gago Coutinho
O NRP Almirante Gago Coutinho, da classe D. Carlos I, esteve ao serviço da Marinha dos EUA, tendo sido transferido para a Marinha Portuguesa em 30 de setembro de 1999. Este Navio, após a chegada a Portugal, passou ao estado de desarmado a aguardar financiamento para a instalação de equipamentos e para a sua conversão em navio hidrográfico. Em maio de 2007, após um ano e meio de fabricos, terminou o processo de conversão num navio hidrográfico. Do equipamento científico do navio, realçam os sistemas sondadores multifeixe, que permitem a execução de levantamentos hidrográficos até aos 11 000 metros de profundidade, o perfilador acústico de correntes, possibilitando a medição de correntes até aos 700 metros de profundidade, o perfilador de sedimentos, para levantamentos sísmicos e os perfiladores de velocidade de propagação do som na água, que permite colheitas até aos 2 000 metros de profundidade. Desde maio de 2007, com a atual configuração, o NRP Almirante Gago Coutinho executou diversas missões de carácter científico em águas nacionais e internacionais, de destacar o apoio às operações navais, os levantamentos hidrográficos para o projeto de extensão da plataforma continental e as campanhas oceanográficas para o estudo do ambiente marinho, no âmbito de vários projetos de monitorização ambiental, como o observatório submarino do canhão da Nazaré.
Hidrográfico A5203 NRP Andrómeda
O NRP Andrómeda foi aumentado ao efetivo da Marinha em 3 de julho de 1987. As Lanchas Hidrográficas da classe Andrómeda foram concebidas para atividades de investigação em estuários e zonas costeiras. No âmbito da capacidade científica e militar, é uma plataforma versátil e eficiente. A Lancha hidrográfica Andrómeda, apoia diversos projetos do Instituto Hidrográfico, com especial incidência na área da Hidrografia, Oceanografia, Geologia Marinha, Química e Poluição do Meio Marinho. A versatilidade destes navios permite a sua utilização em diversas áreas e cenários, permitindo a sua disponibilização a outros organismos com interesses no domínio das ciências do mar.
Hidrográfico A5205 NRP Auriga
Desenhada no Gabinete de Estudos da Direção Geral de Material Naval e construída no Arsenal do Alfeite, a lancha hidrográfica Auriga foi aumentada ao efetivo dos Navios da Armada em março de 1988. Pelas suas capacidades e características, a Auriga tem viabilizado um conjunto de atividades de serviço público na promoção do desenvolvimento científico, tecnológico, social, económico e ambiental do País. A Lancha hidrográfica Auriga, opera no domínio das ciências do mar, em estuários e zonas costeiras, sendo de salientar a sua capacidade para alojar investigadores e técnicos especializados, estar equipada com modernos sistemas de hidrografia, oceanografia e geologia marinha, dispor de um laboratório molhado e de uma área de trabalho de 30 m² no convés a ré, ter capacidade de levantamentos hidrográficos para a caraterização do fundo do mar e levantamentos geofísicos para caraterização do subsolo marinho, entre outras capacidades. Desde o seu lançamento à água, a Auriga tem participado em diversos tipos de missões militares, de investigação e desenvolvimento e de apoio à Comunidade Científica Nacional e Internacional, sendo de destacar a missão de localização do pesqueiro Bolama, afundado na aproximação da barra do Tejo, em 1992 e o estudo e caracterização da dinâmica do canhão submarino da Nazaré, no âmbito do projeto da União Europeia Hotspot Ecosystem Research on The Margins of European Seas (HERMES), iniciado em 2005 e que envolveu 36 entidades de 15 países.
Veleiro NRP Sagres
O NRP Sagres foi construído, em 1937, nos estaleiros Blohm & Voss (Hamburgo), tendo recebido o nome de "Albert Leo Schlageter". Foi o terceiro de uma série de quatro navios construídos para a marinha alemã. Em 1962, foi incorporado na Marinha Portuguesa como navio-escola e com o nome Sagres. O atual navio-escola Sagres foi cedido à Marinha do Brasil, com o intuito de fazer face aos danos causados pelos submarinos alemães aos seus navios, durante a guerra. Em 1961 foi adquirido por Portugal, no sentido de substituir a antiga Sagres, que, curiosamente, também havia sido navio alemão. Tem como missão principal a representação da Marinha e do País, visitando com frequência portos estrangeiros, surgindo essas deslocações quer na sequência das viagens de instrução de oficiais da armada, quer de comemorações de grande envergadura, e no apoio direto à ação diplomática dos órgãos de soberania, aquando das visitas oficiais de altas entidades do Estado, funcionando como embaixada itinerante de Portugal. O NRP Sagres é o navio mais condecorado da Marinha Portuguesa e o único a ostentar condecorações estrangeiras no respetivo estandarte nacional. Ordem Infante D. Henrique (1985) Medalha Naval Vasco da Gama (2007) Ordem Militar de Cristo (2012) Medalha Mérito Tamandaré, Brasil (2016) Estrela de Honra - 1.ª classe, Cabo Verde (2016) Membro Honorário da Ordem Militar de Avis (2017)
Veleiro NTM Creoula
Ao serviço de Portugal deste 1937, o NTM Creoula foi construído em Lisboa, no tempo recorde de 62 dias úteis, sendo transferido para a Marinha em 1987 como Navio de Treino de Mar, onde já embarcaram mais de 16.000 jovens. O Creoula é um lugre de quatro mastros, construído em 1937, nos estaleiros da CUF, em Lisboa, no tempo recorde de 62 dias úteis. O navio foi lançado à água no dia 10 de Maio. Até ao ano de 1973 efetuou 37 campanhas de pesca do bacalhau na Terra Nova e na Gronelândia. Em 1987 o navio foi integrado na Marinha Portuguesa, com o estatuto de Navio de Treino de Mar, cuja principal missão consiste em proporcionar aos jovens o contacto com o mar. O Creoula é igualmente utilizado em missões de difusão da imagem do país, da sua cultura e das suas tradições.
Veleiro NRP Polar
O navio-escola Polar (ex "ANNE LINDE"), foi construído em 1977 nos estaleiros Phoenix B. V., Westerbroeck, em Roterdão, teve o seu primeiro registo em Viersen (RFA) e foi usado em cruzeiros até 1982. O Polar foi incorporado na Marinha Portuguesa em 21 de outubro de 1983. O navio-escola Polar é uma réplica do famoso iate América que atravessou o Atlântico para vencer a 100 Guinea Cup, em 1851, dando o seu nome ao troféu mais cobiçado do mundo. Em 1983 foi adquirido pela «Windjammer fur Hamburg» para ser entregue à Marinha como contrapartida pela cedência da "Sagres I". O Polar efetuou a sua primeira missão em abril de 1985, depois de um longo período de fabricos, substituindo, na instrução de cadetes da Escola Naval, o palhabote Sirius (1876), antigo iate real que o Rei D. Luís oferecera à Rainha D. Maria Pia. A bordo do Polar, os Cadetes e Aspirantes da Escola Naval têm a possibilidade de pôr em prática os conhecimentos adquiridos, especialmente nas áreas da navegação, marinharia e adaptação à vida no mar.
Veleiro NRP Zarco
O NRP Zarco foi desenhado pelo arquiteto naval e designer holandês Peter Sijm e construído em 1983 nos estaleiros Jachtwerf Jongert BV situados em Medemblik na Holanda, tendo tido vários proprietários até 2007, ano em que foi registado em Espanha com o nome “Blaus VII”. Em 3 de julho de 2015, o “Blaus VII” foi aumentado ao efetivo dos navios da Marinha Portuguesa e rebatizado como N.R.P Zarco. Em fevereiro de 2007, no âmbito da operação “Agrafo” de combate ao narcotráfico (em cooperação com a Policia Judiciária), o “Blaus VII” foi abordado a 100 milhas do Arquipélago da Madeira por uma equipa do Destacamento de Ações Especiais, lançada a partir da corveta NRP António Enes: A bordo foram encontrados 1500 Kg de cocaína. Nesse mesmo ano, após o estabelecimento de um protocolo de cooperação com a Policia Judiciaria, a Marinha Portuguesa ficou com a responsabilidade de assegurar a sua guarda e manutenção, bem como a sua regular utilização, tendo sido transferido para a Escola Naval para utilização como veleiro de instrução de cadetes em substituição do NRP Vega. Para além dos embarques de instrução dos cadetes da Escola Naval, o navio efetua igualmente missões no âmbito do CINAV, Centro de Investigação Naval.
Helicópteros
A componente aérea da Marinha realiza missões de luta anti-submarina, luta anti-superfície e interdição de área. Desenvolve ainda missões de carácter secundário como transporte de carga e pessoal, reconhecimento e missões de busca e salvamento. Atualmente, a Marinha opera uma frota de 5 helicópteros Westland Lynx Mk95 a partir das fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias. A Esquadrilha de Helicópteros é uma Unidade da Marinha Portuguesa que tem por missão aprontar helicópteros, respetivas tripulações e equipas de manutenção com vista à constituição dos destacamentos a embarcar nos navios. O Lynx Mk95 foi adquirido pelo Estado Português em 1993 para operar a partir das fragatas da classe Vasco da Gama como extensão das armas e sensores destes navios. É um helicóptero de elevada performance e características versáteis que lhe permitem cumprir tarefas num largo espetro de missões, cobrindo áreas desde a luta anti-submarina, luta anti-superfície, interdição marítima, combate à pirataria, evacuações médicas, transporte logístico e busca e salvamento. Os seus 5 helicópteros, Westland Lynx Mk95, foram desenhados especificamente para operar a partir das fragatas classe Vasco da Gama, operando também a partir da classe Bartolomeu Dias. Das 20.000 horas voadas, grande parte foram efetuadas a bordo das fragatas da classe Vasco da Gama, do navio reabastecedor Bérrio e das fragatas da classe Bartolomeu Dias.
Fuzileiros
Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos de promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra. Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente: Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro; Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças; Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado; Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves; Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar; Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.
Mergulhadores
Os Mergulhadores constituem a componente operacional da Marinha na área do mergulho militar e inativação de engenhos explosivos, através do emprego de equipas altamente especializadas que operam num largo espectro de missões, tanto em tempo de paz, como em tempo de guerra. Incumbe, ao Agrupamento de Mergulhadores, através do Departamento de Mergulho da Esquadrilha de Subsuperfície promover o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das unidades de mergulhadores, assim como assegurar, através da Escola de Mergulhadores, o treino e formação dos militares. A Escola de Mergulhadores detém a responsabilidade da formação de mergulho e inativação de engenhos explosivos de todos os Mergulhadores da Armada e ministra em média 30 edições de cursos de formação e de atualização por ano, com uma média total de 350 formandos civis, militares de outros ramos e das forças de segurança. Deve-se aos mergulhadores a aquisição da primeira Câmara Hiperbárica do País, tendo sido instalada na então Escola de Mergulhadores, sediada na Esquadrilha de Submarinos, desencadeando de forma pioneira, a Medicina de Mergulho e Hiperbárica, sob a tutela do Serviço de Saúde da Esquadrilha de Submarinos. Os Mergulhadores da Armada têm capacidade de mergulhar até 81 metros de profundidade. Na guerra de minas empregam veículos autónomos submarinos (AUV’s – Autonomous Underwater Vehicles) com sistemas de deteção de elevada precisão e grande complexidade tecnológica. Têm participado em diversas missões de interesse público e noutras missões de relevo, quer nacionais, quer internacionais.
Navios de 1.500 a 5.000 toneladas de deslocamento e comprimento entre 75 e 150 metros, possuem armamento anti superfície, antiaéreo e anti-submarino e são, por natureza, escoltas oceânicos, embora sejam navios de grande capacidade e versatilidade.
Navio com deslocamento entre 5.000 e 25.000 toneladas e com um comprimento entre os 40 e os 200 metros, destinado a garantir a sustentabilidade logística de uma Força Naval no mar, designadamente em combustível, água, alimentos, sobressalentes, munições, entre outros.
Ao atuarem de forma encoberta, os submarinos são o único meio militar capaz de provocar inibição em potenciais oponentes ou infratores. A isto acresce as características próprias destes meios navais, nomeadamente, o seu grande raio de ação e mobilidade, a capacidade de permanecerem por períodos prolongados numa área de operações e a sofisticação dos seus sistemas de armas.
Navios até 1.500 toneladas de deslocamento e com comprimento entre 60 e 100 metros. Possuem armamento inferior ao das fragatas e têm menores capacidades oceânicas. Desempenham, principalmente, missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado no mar e no âmbito da defesa própria e do apoio à política externa do Estado em cenários de baixa intensidade.
Navios com um deslocamento entre as 750 e as 2.000 toneladas utilizados, prioritariamente, em ações não combatentes. Desempenham, principalmente, missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado no mar e missões de interesse público. Possuem uma autonomia considerável, o que lhes permite permanecer no mar, em missão, durante largos períodos sem necessidade de apoio logístico.
Navios de 200 a 400 toneladas de deslocamento e comprimento inferior a 45 metros, destinados a operarem junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa. Estão vocacionados para missões de segurança e autoridade do Estado no mar e missões de interesse público.
Navios de deslocamento inferior a 200 toneladas e comprimento inferior a 35 metros, com armamento reduzido, destinados a missões de segurança e autoridade do Estado no mar.
Navio especialmente construído ou equipado para a execução de trabalhos hidrográficos ou oceanográficos. Tem diversas capacidades científicas e técnicas para corresponder às atividades de Investigação e desenvolvimento. Podem dispor de áreas laboratoriais para pesquisar parâmetros biológicos, físicos e químicos, entre outras capacidades. Executam, em regra, missões de carácter científico de apoio às operações militares e à comunidade científica, em águas nacionais e internacionais.
A missão fundamental dos veleiros é proporcionar, às novas gerações, um amplo e profundo contacto com a vida do mar. Têm, ainda, como missão primária, a representação da Marinha e do País em apoio direto à ação diplomática do Estado. Portugal tem mantido a tradição da utilização de grandes veleiros como Navios-escola e Navios de Treino de Mar para complemento da formação teórica ministrada, pela Escola Naval, aos futuros oficiais da Armada e o contacto com a vida do mar à sociedade civil.
A componente aérea da Marinha realiza missões de luta anti-submarina, luta anti-superfície e interdição de área. Desenvolve ainda missões de carácter secundário como transporte de carga e pessoal, reconhecimento e missões de busca e salvamento. Atualmente, a Marinha opera uma frota de 5 helicópteros Westland Lynx Mk95 a partir das fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias.
Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.
Os Mergulhadores constituem a componente operacional da Marinha na área do mergulho militar e inativação de engenhos explosivos, através do emprego de equipas altamente especializadas que operam num largo espectro de missões, tanto em tempo de paz, como em tempo de guerra.